A diversidade. Porque este ano teve indicação e prêmio pra (quase) todo mundo. Ou seja, muita diversidade também no tapete vermelho. Mas diversidade per se (e nem as ausências de tapetes vermelhos que um ano de pandemia causou) não trouxe de volta emoção, glamour e nem aquele wow pro tapete vermelho do Oscar 2021. E nem pra premiação. Muito pelo contrário. A cerimônia foi bem mais ou menos, sem graça… Nem o In Memoriam emocionou. Nem a tentativa de trazer um pouco de normalidade pra premiação com uma cerimônia ao vivo com apresentadores e indicados num mesmo recinto surtiu algum efeito positivo. Na verdade, pra quem como eu acha que ainda é muito cedo pra rifar máscaras e ficar em recintos fechados com outras pessoas mesmo que estejam todos testados e devidamente vacinados com a segunda dose das super eficazes Pfizer ou Moderna, foi até negativo. Pra mim, vacina é pra ser pensada em termos de coletividade. Só quando uma grande percentagem da população estiver vacinada é que dá pra pensar em voltar a uma certa normalidade. E este ainda não é o caso nos EUA. Está próximo, bem próximo disso por lá, mas não é o caso ainda. Por isso, pra mim, esta opção não caiu nada bem. Enfim…
Mas voltando ao que interessa, ao tapete vermelho… não teve nenhum look que eu daria uma estatueta de WOW. Mas teve sim, alguns bons momentos. E deles, estes foram os meus favoritos, que merecem um registrinho:
Halle Berry que fazia tempo que não dava o ar de sua graça nos tapetes vermelhos, reapareceu linda com um novo corte de cabelo estiloso (que é na verdade uma peruca) e com vestido num tom de rosa violeta que pra mim, foi a melhor escolha de cor pra vestido da noite.
E teve a Youn Yuh-Jung que ganhou na sua categoria de melhor atriz coadjuvante e brilhou com o seu Louis Vuitton elegante e confortável. Um look perfeito pra ela.
Viola Davis, que sabe como ninguém usar cor a seu favor, arrasou neste branco imaculado com cortes estratégicos de Alexander MacQueen.
Já a Amanda Seyfried trouxe um pouco daquele velho mas nada ultrapassado glamour Hollywoodiano neste vermelho da Armani Privé. Cabelo, decote, maquiagem, frufrus e saião, tudo em prol do glamour.
Vermelho que foi uma das cores tendência desta edição, diga-se.
No quesito moda masculina… teve quem apostou em cores divas pro smoking, em opções nada convencionais pro tapete vermelho como macacão, mas quer saber? Nada bate o bom e velho smoking usado à perfeição. E foi exatamente isso que fizeram os atores e diretor do filme Minari.
Como o fofo do Alan Kim que usou um Thom Browne com bermuda e meias compridas em sintonia total com a sua idade, caprichando claro no caimento perfeito de todas as peças envolvidas.
O mesmo (sobre o caimento perfeito) pode se dizer do Steven Yeun que ainda trouxe um pouco de drama deixando mais do que um dedinho de punho da camisa transparecendo do punho do paletó.
O diretor Lee Isaac Chung fez o mesmo e ainda saiu do lugar comum com esta correntinha saindo do bolso (um relógio de bolso, talvez?) dando um charme extra ao look. Outro ponto fora do lugar comum que não comprometeu, muito pelo contrário, só ajudou, foi o sapato de verniz mais bruto pra dar aquele contraste com o smoking impecável. Impecável inclusive na barra da calça, o que deu um emoldurado extra pra escolha do sapato.
Pra quem quiser ver mais looks da cerimônia, dê uma passadinha aqui e aqui.
Fab Fernandes 
Deixe um comentário